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segunda-feira, 16 de julho de 2012

S.O.S. POOC

Cenário 3 - Construção de quebra-mares destacados ao largo da Tamargueira.
Da análise da ficha nº 5 percebe-se que não se trata da Tamargueira mas antes do Costa, Pedra Grande e Teimoso (quadro 6 - fotomontagem). Também não temos dúvidas acerca dos 4 metros de altura dos quebra-mares (quadro 3), já quanto à cota -5 (quadro 3) ficamos sem perceber se pretendem cortar as rochas para lá colocar os quebra-mares ou se estes se elevam a partir das mesmas. Certa é a evidência do desconhecimento do local e das suas particularidades, patente não no só no erro da localização como também na ausência de informação relativa a Implicações sobre os Ecossistemas (quadro 6). Imerso ou emerso o resultado destes sistemas paralelos à costa é o da formação de um tômbolo de areia que, no caso de Buarcos, iria soterrar as rochas, atentando de forma grave contra as estruturas naturais que servem de base à cadeia alimentar nesta parte da nossa costa. 
Certa é também a ausência de informação sobre o mar no impacto sobre a capacidade de os ecossistemas prestarem determinados serviços (quadro 14). Certo é ainda o agravamento da despesa (cerca de 50 Milhões de euros) com molhes e quebra-mares para a sul do Mondego, com a fundamentação da diminuição do volume de areia no mar, quando a norte temos um dos maiores depósitos de areia da nossa costa: a Praia da Claridade. Certo é que a proposta de transferência de areia por Bypass, apesar de premiada em concurso público para contributos ao POOC, não foi considerada... Estará isto certo?




Docs POOC: Ficha nº5 e Quadro 14.
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