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sábado, 17 de março de 2018

Audiência ao SOS Cabedelo




Um ano após a audiência do movimento cívico SOS Cabedelo na Comissão Parlamentar do Ambiente, Ordenamento do Território, Descentralização, Poder Local e Habitação (CAOTDPLH), de onde resultou a recomendação para que o Governo tomasse medidas no âmbito da proteção da orla costeira e da segurança de pessoas e bens e que desenvolvesse, com caráter de urgência, ações de transposição sedimentar nas barras da Figueira da Foz e Aveiro, o nosso desejo e a vontade expressa no voto dos deputados na Assembleia da República em 10.3.2017 continuam por cumprir.

domingo, 11 de março de 2018

quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Do esquecimento

Ataíde lembra que o estudo sobre o BYPASS é da competência da APA. Tenreiro lembra Ataíde que "…lá por ter trazido cá o Ministro (do Ambiente), o problema não está resolvido. Um autarca deve estar em cima dos assuntos de forma constante." Nós lembramos que o problema se agrava a cada dia que passa e que todos estamos a falhar na sua resolução. 

As Beiras 17.1.2018


segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Aveiro 2, Figueira 1

A sul da barra de Aveiro vão ser depositados 2Mm3 para "mitigação do déficit sedimentar com vista a atenuar o processo erosivo". Para o sul da barra da Figueira apenas está previsto 1Mm3. Uma vez que a força do mar nesta frente atlântica é equivalente, porque é que só temos direito a METADE do que está previsto em Aveiro? Se o relatório do GTL prevê para o primeiro shot de areias um volume de 9,9Mm3, porque vão transferir DEZ VEZES menos? 

Diário de Aveiro 30.12.2018




sábado, 13 de janeiro de 2018

do Cabedelo à Nazaré

"O Movimento SOS Cabedelo solicitou uma reunião ao Presidente da Comissão Parlamentar do Ambiente, deputado Pedro Soares, devido à erosão que está a assolar a costa a sul da Figueira."

Diário de Coimbra 13.1.2018


quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

Um ano depois

Pedro Agostinho Cruz, Praia da Cova, 6.1.2018

Um ano após a audiência do movimento cívico SOS Cabedelo na Comissão Parlamentar do Ambiente, de onde resultou a recomendação para que o Governo tomasse medidas no âmbito da proteção da orla costeira e da segurança de pessoas e bens e que desenvolvesse, com caráter de urgência, ações de transposição sedimentar nas barras da Figueira da Foz e Aveiro, o nosso desejo e a vontade expressa no voto dos deputados na Assembleia da República em 10.3.2017 continuam por cumprir.

O Governo deixou terminar 2017 e o prazo previsto na Resolução da Assembleia da República nº 64/2017 sem apresentar qualquer estudo que avaliasse a implementação do bypass na entrada do porto da Figueira da Foz ou, se o fez, não o divulgou como tinha sido recomendado. Os estudos de viabilidade recomendados pelo Grupo de Trabalho para o Litoral para o sistema de transposição sedimentar nas barras da Figueira da Foz e Aveiro, em Dezembro de 2014 e inscritos no Programa da Orla Costeira, publicado em Agosto de 2017, continuam por fazer, enquanto a praia a norte cresce, a sul diminui e na barra se agrava a segurança da navegação. As sondagens para o aprofundamento da barra prosseguem sem que o estudo da transposição de sedimentos avance, validando a tese de uma fuga-para-a-frente, sem qualquer preocupação com a viabilidade do porto a prazo. Assistimos, ainda, impotentes à perda da capacidade resiliente necessária ao bom funcionamento da barra com a saturação da baía a norte, à perda do mar na cidade e à perda da praia no sul.

Sobre a recomendação da inscrição transposição sedimentar dos valores estimados da deriva litoral, a implementação da infraestrutura para o sistema de transposição e o aproveitamento de sedimentos em fim de ciclo, nos instrumentos de planeamento, programas, planos de ação e plano anual para o litoral, pouco sabemos porque a informação é escassa. O próprio Plano de Ação Litoral XXI para 2018, amplamente noticiado, não se encontra disponível para consulta. Sabemos, no entanto, que as verbas negociadas com a Comissão Europeia para a “reposição do equilíbrio da dinâmica sedimentar”- POSEUR, estão a financiar ações que nos afastam desse objectivo na medida em que, com a extração de sedimentos da praia submersa, promovem o agravamento do deficit sedimentar. Contradição esta que continuámos a assistir em 2017 na empreitada "Reconstituição do Cordão Dunar no Cabedelo, a Norte da Praia da Leirosa e a Norte da Praia da Vagueira" e que obrigou à denúncia junto da Comissão Europeia.

O alerta sobre o agravamento do deficit sedimentar por via das ripagens de areia efectuadas na praia da Cova, oportunamente denunciadas em Maio de 2015, o destaque na reportagem do programa Biosfera, RTP2, em Fevereiro de 2016, as explicações prestadas sobre este caso em concreto na Comissão Comissão Parlamentar do Ambiente em Janeiro de 2017, não impediram a Agência Portuguesa do Ambiente de continuar com a extração de sedimentos na praia submersa em áreas com forte impacto erosivo. O anúncio da intervenção com carácter de urgência pelo Sr. Ministro do Ambiente em Janeiro de 2018 na praia da Cova é esclarecedor quanto ao resultado de tantos milhões de euros mal investidos.

Independentemente da necessidade de uma ação imediata na praia da Cova, importa perceber como irá esta ser feita: se voltamos à obra pesada com o alibi da urgência, se vamos voltar às ripagens ou se avançamos para o aproveitamento de sedimentos em fim de ciclo provenientes da praia a norte da barra. Importa também saber se a transferência anunciada de um milhão de metros cúbicos, do lado norte para o lado sul da barra da Figueira da Foz, é para repetir todos os anos, com o recuo da linha de costa a norte da barra, como é proposto na Resolução da Assembleia da República nº 64/2017, ou se serve apenas o imediato, adiando o problema. Mas sobretudo importa saber qual o novo prazo para o cumprimento das recomendações de carácter urgente que o Governo ignorou.

Hoje, um ano depois da nossa audiência na Comissão Parlamentar do Ambiente,  não estamos na mesma; estamos muito pior. Agravou-se o equilíbrio sedimentar, com os milhares de metros cúbicos de areia que o mar arrastou, sem esforço, enquanto esperávamos pela resposta do Governo. Continuará a agravar-se a cada dia que passa.

A defesa do BYPASS

"…sobre esta matéria, existe um movimento cívico, o SOS Cabedelo, que vem reivindicando a solução por BYPASS, ou seja, a transposição artificial (mecânica) das areias, repondo a deriva que está impedida pela existência do porto e nomeadamente do molhe norte."

A Voz da Figueira, 10.1.8018


A solução

“Isto resolve-se com a praia da Figueira. Lá temos o volume de areia que permite fazer a reposição”, garante [Miguel Figueira], defendendo uma solução que passe pelo bypass, ou seja, que permita que haja uma transposição artificial de areia, visto que o curso natural é impedido pela existência do porto – no caso desta zona, entre o norte da Figueira da Foz e o sul.

6.1.2018 Público 


sábado, 6 de janeiro de 2018

Urgência

"Temos urgência em retirar a areia da praia da Figueira e pô-la a defender as nossas praias do sul. Esta é a única solução", defendeu Eurico Gonçalves, do Movimento SOS Cabedelo. 

6.1.2018 as Beiras


sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

A calamidade anunciada

5.1.2018 Diário de Coimbra

segunda-feira, 1 de janeiro de 2018