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terça-feira, 13 de março de 2012

Global Surf Cities

GLOBAL SURF CITIES from Cidade Surf on Vimeo.



Wayne Rabbit Bartholomew & John Nielsen

Coolangatta vs Bali

CIDADESURF @Global Surf Cities Conference, on-line from Bali, Indonesia 07/03/2012

domingo, 11 de março de 2012

A solução está na areia!!!

CIDADESURF @ Smart Water Research Centre, Griffith University, Queensland, Australia

sábado, 10 de março de 2012

Angela Merkel...

CIDADESURF @ Smart Water Research Centre, Griffith University,Queensland, Australia

Sobre os requisitos nos Concursos Públicos...


Por vezes tendemos a dizer: “A pergunta, o pedido, o programa que nos solicitam é estúpido”; o Saramago dizia uma coisa muito inteligente: “Não há perguntas estúpidas, dependem sempre da resposta.” Se der uma boa resposta, a pergunta passa a ser inteligente (...) é isso que tentamos fazer.

O meu primeiro trabalho é sempre refazer a pergunta. Veja-se os casos dos concursos: volta e meia, gosto de fazer concursos. A maior parte das vezes o programa não me interessa nada (o museu é errado... aquele programa não tem jeito nenhum, etc...); mesmo assim gosto de concorrer e, quando o faço, começo por reformular as perguntas.

O resto da equipa fica muitas vezes desmotivada e diz: “Ó Miguel, assim não vamos ganhar!” Acontece que não me interessa ganhar algo em que não acredito, interessa-me é saber com que projecto é que vou perder...

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Ana Vaz Milheiro entrevista Miguel Figueira "Se queres dançar paga a banda", in Jornal dos Arquitectos #240 Ser Independente, 2010.


sexta-feira, 9 de março de 2012

Projecto CIDADESURF soma vitórias...


À vitória do Movimento Milénio juntam-se as duas Menções Honrosas do Concurso Público de Concepção (Ideias) para a Requalificação e Reordenamento da Praia e Frente de Mar da Figueira da Foz e Buarcos.

A Menção Honrosa da proposta MAR-DE-AREIA foi determinada pelo carácter de manifesto ou provocação, e por assumir uma atitude de demonstração por absurdo de uma ideia, intervenção radical ou extrema, e a da proposta CIDADE-PRAIA determinada pela originalidade e inovação da proposta, e por privilegiar um ou mais critérios que não o total dos objectivos directamente exigidos.

Sobre os três primeiros classificados, no critério de mérito absoluto, o juri determinou: Cumpre diligentemente todos os requisitos…


Autores

Miguel Figueira, Pedro Bandeira e Pedro Maurício Borges.

Colaboradores

Paulo Lopes Vaz, João André Simões, Sara Gouveia, Pedro Nuno Ramalho, Luís Pedro Campos

Bruno Leonel Marques, Victor Almeida, Lia Saraiva Antunes, José Bernardo Silva e Pedro Vieira.

Consultores

Eurico Gonçalves (Surf), Daniel Monteiro (Paisagismo), Pedro Proença da Cunha (Sedimentologia), José Antunes do Carmo (Hidrodinâmica), Filipe Bandeira (Engenharia Civil) e Joana Araújo (Ambiente).

Fotografia

João Bracourt, João Lobo e Márcio Oliveira


quarta-feira, 7 de março de 2012

HONG KONG...

CIDADESURF@ Hong Kong University

sexta-feira, 2 de março de 2012

3 ideias para a Figueira


PRAIA ORGÂNICA

No âmbito do MovimentoMilénio explorámos a possibilidade da renaturalização, importando o sistema de paisagem da orla costeira a sul do Mondego, para a praia urbana da Figueira da Foz. Avançámos com determinação pela necessidade de marcar o debate público com o impacto da erosão que periga a orla costeira, na sequência das recentes obras de prolongamento do molhes do Porto Comercial. O "Concurso Público de Concepção (Ideias) Para a Requalificação e Reordenamento da Praia e Frente de Mar da Figueira da Foz e Buarcos" permitiu-nos o aprofundamento da reflexão sobre o papel da areia na construção da cidade e do território: à dimensão orgânica (associada ao sistema de paisagem da orla costeira), acrescentámos as dimensões estática (mar-de-areia) e dinâmica (deriva litoral).



PRAIA ESTÁTICA

Desde há muito que o espaço do extenso areal tem alimentado a especulação sobre as possibilidades da sua ocupação, desde a urbanização à renaturalização proposta por este concurso público. Possibilidades estas ancoradas numa visão negativista que procura dissimular o erro. Porque não se tapa o sol com uma peneira procurámos reflectir sobre o potencial da praia que temos, convictos da capacidade transformadora das ideias que reconfiguram o erro em vantagem, transformando a areia do mar em Mar-de-Areia, capaz de requalificar a praia, a principal frente urbana da cidade e, ao mesmo tempo, ser eficaz do ponto de vista balnear e dos seus usos associados.


"Casas de Fato dos Pescadores de Buarcos", c.1929, fotografias de autoria desconhecida,

Biblioteca e Centro de Documentação do Centro de Estudos do Mar - CEMAR,

Figueira da Foz - Buarcos



PRAIA DINÂMICA

Esta proposta desenvolve-se a partir da relação entre o lugar e o seu contexto, com base no equilíbrio entre sedimentação e erosão, re-naturalização a norte e protecção do espaço natural consolidado a sul. Integra a complexa dinâmica costeira, recorrendo à capacidade dinâmica da deriva litoral para o redesenho da praia, e avança em direcção ao mar reflectindo sobre o seu impacto no contexto territorial alargado.

Reconhecendo o valor da praia que foi “Rainha”, propomos a reposição da linha de costa estabilizada antes da construção dos molhes do Porto Comercial, garantindo simultaneamente a preservação da costa, a sul do Mondego, com a possibilidade de devolução de areia ao mar. Não partimos da interrogação "O que queremos da praia?", mas sim " Que praia queremos?"... em Buarcos, na Figueira e nas praias do Sul. Link CIDADESURF



rep. in PEREDA, Felipe; MARÍAS, Fernando (ed.), El Atlas del Rey Planeta.

Pedro Teixeira Albernaz, Vista da Enseada de Buarcos e Foz do Mondego, c.1634

La "Descripción de España y de las Costas y Puertos de sus Reinos" de Pedro Texeira (1634), Madrid: Nerea, 2002.


Esclarecimentos sobre o sistema de bypass

Trata-se de um sistema composto por um pipeline sob o Mondego que transporta a areia com água por bombagem, do lado norte do Porto Comercial para as praias a sul. O Bypass proposto para a reposição da deriva litoral poderá também extrair a areia que se deposita no rio junto ao molhe norte, diminuindo os custos da dragagem da barra. O valor da sua construção, estimado em 15,0M€, poderá não se reflectir no custo efectivo considerando o proveito que pode advir da comercialização de parte da areia actualmente retida na praia da Figueira da Foz. A título ilustrativo considere-se o volume estimado de 1,5Mm3 de acumulação de areia depositada em três anos na sequência das recentes obras de prolongamento dos molhes e 15 €/m3 como valor de referência da areia, para facilmente se constatar que o valor comercial da areia retida supera o custo da construção do Bypass. Para a sustentabilidade da solução há que articular a extracção pelo Bypass com a dragagem e ainda contabilizar a poupança no custo das obras de defesa da costa atacada pela erosão: 3,0 M € em 2012, anunciados pelo INAG, só até à Marinha Grande, quando a frente de mar que sofre do impacto da deriva, a sul do Mondego, se estende numa extensão 6 vezes superior (até ao canhão da Nazaré).




Reunião de trabalho com o Eng. Kevin Filer (TRESBP) em Coollangatta na Austrália, no bypass de Tweed River, Fevereiro 2012