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quinta-feira, 26 de julho de 2012

POOC, floresta e Financial Times

O Caderno de Encargos para a revisão do POOC-OMG obriga à “formulação de diferentes cenários de proteção e desenvolvimento, tendo por base os valores presentes na área de incidência do plano e as oportunidades e riscos identificados”. Uma vez que a Área de Estudo e a Área de Intervenção incluem a Zona Marítima de Proteção (conforme quadro do site POOC-OMG), não se compreende a ponderação sobre o mar e o conjunto de oportunidades a ele associadas na Avaliação de Cenários / Implicação dos Cenários nos Ecossistemas.



No quadro comparativo dos cenários de intervenção para Buarcos ( quadro 14. Implicações do tipo de abordagem à defesa costeira, adoptada em cada cenário, na capacidade dos ecossistemas prestarem a determinados serviços), da Zona Marítima de Proteção apenas analisam as Águas interiores, e aqui nem sequer entra o Recreio e Lazer ou o Turismo, apesar destes estarem devidamente ponderados no mesmo quadro no campo 3.1 Florestas, 3.2 Florestas abertas e vegetação herbácea, 3.3 Zonas descobertas e com pouca vegetação...
( o Cenário 3 é o dos quebra-mares paralelos à costa )

De tal forma densa deve ser a floresta entre a Tamargueira e o Teimoso, que ninguém viu a pesca nos carreiros de rocha, a qualidade da praia para banhos, e o surf na direita mais longa da Europa. Talvez os técnicos do POOC leiam o Financial Times e fiquem a saber pela imprensa estrangeira aquilo que teimam em não querer ouvir da nossa boca.



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