A aposta do Plano Nacional Estratégico de Turismo (PENT) nos cruzeiros, consagrada no produto turismo náutico, rendeu à região norte cinco milhões de euros. A revisão em curso do PENT introduz o surf neste produto e, portanto, vai juntar os ganhos do Rip Curl Pro de Peniche - a prova do circuito mundial de surf que rendeu quase oito milhões de euros. Em Leixões durante todo o ano entraram 76 mil visitantes pelo porto agora preparado para receber os cruzeiros; em Peniche no espaço de poucos dias entraram pela praia de supertubos 130 mil. Diferença maior encontramos nos custos de investimento, onde os 21 milhões gastos em Leixões permitiriam garantir o financiamento total da prova de Peniche por mais de uma década, prova que em 2012 custou 1,6 milhões de euros. Mas mesmo que no tempo os custos fossem equivalentes Peniche manteria a liderança, com o dobro de receita diária por cada estrangeiro em solo nacional. Na Figueira da Foz, porque não há dinheiro e enquanto não chegam os cruzeiros, talvez faça sentido investir no surf.
1 comentário:
Muito bem lembrado e bem dito!
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