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sábado, 22 de junho de 2013

É a vida Alvim! - TVI

Ver o programa da TVI aqui.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

a pulga da areia e o camarão da costa


Há algum tempo que nos temos dedicado a esta reflexão e à defesa da REGENERAÇÃO NATURAL DO ECOSSISTEMA da praia da claridade. O problema é que o sistema natural ali a recuperar não é o dunar, mas sim o marítimo. Atentado maior do que ignorar esta verdade, bem conhecida de todos os Figueirenses e da nossa memória colectiva, a Figueira rainha das praias, é invocar razões de natureza pedagógica na área ambiental para prosseguir com o maior atentando ecológico na principal frente da cidade, cujo impacto a sul do Mondego também tem efeitos devastadores. Aos especialistas que têm apoiado o executivo nesta matéria deixamos duas perguntas: naquele lugar, a vegetação autóctone serão as espécies vegetais que defendem ou as algas que não conseguimos preservar? Se concordam que para verificar da sustentabilidade da nossa acção temos que conseguir entregar aos nossos netos aquilo que recebemos dos nossos avós, porque é que não fazem o trabalho que tem que ser feito e começam a pensar em DEVOLVER O MAR À CIDADE? Não nos choca a vegetação da antepraia na Murtinheira ou depois da Gala, mas nunca aqui na frente da cidade-praia, porque atenta contra a sua principal diferença, traindo o seu passado e comprometendo o seu futuro. 
Concordamos que «não faz sentido manter à força todo o areal como um areal de praia». Não concordamos é com a solução da suposta renaturalização, que atenta contra o principal elemento natural da nossa frente urbana: o mar. Não concordamos com a argumentação do Sr. Vereador António Tavares escudada na resposta dos arquitectos a um concurso de ideias que deliberadamente pedia essa solução, nem tampouco com a forma propagandística que usam para justificar o injustificável: que nada irão fazer... Nós concorremos contra os termos de referência daquele concurso e o júri teve a coragem de nos distinguir. Nós denunciámos o atentado ecológico na frente urbana da cidade e apontámos um caminho alternativo. Nós defendemos a instalação de um sistema de BYPASS e vamos continuar esta luta, porque não aceitamos que nos continuem a mandar areia para os olhos. Não queremos saber da pulga da areia, queremos o camarão da costa!

terça-feira, 18 de junho de 2013

movimento cívico

Semear é preciso!... Com garra, determinação e trabalho..., na linha do que vai acontecendo desde a primeira hora. É como se fosse uma caçada: É perciso atirar... porque é a condição indispensável para apanhar caça. Esta é uma metáfora para enfatizar a questão vertente de um dever eminentemente cívico.

João Figueira da Silva Júnior 1934-2013

terça-feira, 11 de junho de 2013

OS X Buarcos


A exploração da imagem do surf pela Apple já não é novidade. Desde há algum tempo e com um destaque crescente que vemos o gigante californiano a usar imagens de surf para promover os seus produtos, como no lançamento do mini iPad ou para ilustrar o recente écran retina... Até aqui nada de novo. O que é realmente notícia é o facto do surf já não aparecer como mera ilustração, emprestando agora o nome ao produto, e mais importante ainda, saltando da imagem de surf generalista para a especificidade local da onda: neste caso com a onda californiana a romper com a longa tradição dos famosos felinos da marca, sucedendo o OS X Mavericks ao OS X Mountain Lion. No novo desktop já não vamos ter por defeito uma galáxia distante, mas a onda californiana que também já é do nosso João de Macedo. São boas notícias estas, que verdadeiramente valorizam as ondas como património colectivo e que os poderes públicos teimam ignorar. Mavericks passou a ser, desde o dia do lançamento do mais recente sistema operativo da Apple, a onda mais valiosa do planeta. Tornou-se a mais conhecida e, por esse facto, é certamente a que está mais bem protegida.
Mavericks figura entre as maiores ondas do mundo. Oxalá a Apple continue neste caminho e talvez, quem sabe, um dia opte pelas ondas mais compridas e possamos ter um sistema operativo OS X Buarcos.

sábado, 8 de junho de 2013

de oeste para o west


Imagem Turismo de Portugal em www.visitportugal.com

A Lei 33/2013 de 16 de Maio redefine as delimitações das áreas regionais de turismo de Portugal continental. O Centro irá crescer, passando a ser constituído por cerca de 100 municípios, alargando para sul o seu território até à região do Oeste. Esta integração territorial concentrará mais surf na mesma entidade regional: juntando a onda mais tubular da Europa em Peniche e a maior na Nazaré à mais comprida na Figueira da Foz. O sucesso do surf reconhecido ao Oeste pode agora, com o novo enquadramento regional, contribuir para que a nova região de turismo caminhe na direcção de uma promoção mais forte e articulada. A nossa expectativa é que se possa continuar na direcção de uma integração ainda mais ampla, trocando o Oeste nacional pelo West europeu, reforçando o posicionamento do país que deu à Europa a sua primeira reserva de surf. Aqui, que somos líderes, conseguiremos reivindicar a frente atlântica ou vamos continuar a deixar que a competição das regiões pelo surf nos mantenha na cauda da Europa?

sexta-feira, 7 de junho de 2013

entrevista no café nicola


O arquitecto Miguel Figueira foi ao Café Nicola para uma conversa sobre o mar, as ondas e o surf mas também sobre a relação dos poderes públicos, locais e nacionais com as ideias e projectos dos movimentos de cidadania. Sem papas na língua!

sábado, 1 de junho de 2013

valor da areia

Um estudo francês destaca a areia e os inertes granulados como o terceiro recurso mais usado em todo o mundo, logo a seguir ao ar e à àgua. Identifica diversas aplicações do seu uso quotidiano e mede o consumo no campo da construção. Explica que 2/3 das construções do planeta são em betão armado e 2/3 deste é contituido por areia, destacando ainda o consumo voraz nas infra-estruturas rodoviárias. Só nas obras públicas os franceses gastam 300 milhões de toneladas, o que empurra o consumo total na construção, por habitante, para as 7 toneladas por ano. 
Nós por cá há muito que chamamos a atenção do valor da areia na defesa da orla costeira. Já percebemos que a falta dela, só entre a Figueira da Foz e a Nazaré, nos empurra para uma despesa de 5 milhões por ano - 50 milhões em 10 anos segundo o cenário 3 do POOC-OMG. Aquilo que nos surpreende é que mesmo na actual conjuntura económica não se questione o valor dos milhões de toneladas retidas na praia da claridade - o maior depósito de areia da nossa costa.
Ainda que entre nós queiram continuar a desvalorizar a areia, então que se fale com os alemães para que estes nos deixem vender a areia aos franceses, para assim podermos contratar os australianos e avançar com a instalação de um BYPASS que nos ajude a proteger a costa portuguesa. Se não a quiserem vender tanto melhor, mas que não deixem de a usar onde faz falta. Uma coisa é certa: mais tarde ou mais cedo vão ter que tirar a cabeça da areia, porque esse é um luxo que vão deixar de poder pagar.

sand-wars



Video aqui.