Chega ao fim a campanha deles... a nossa continua!
sexta-feira, 27 de setembro de 2013
terça-feira, 24 de setembro de 2013
... a norte do Mondego
O mesmo jornal que noticia o saldo positivo deste verão na Figueira da Foz, com uma taxa média de ocupação nos hotéis a rondar os 75%, destaca também as perdas na praia da claridade. Será então culpa da crise ou será que esta contradição é o reflexo de uma perda bem mais grave ?
segunda-feira, 23 de setembro de 2013
domingo, 22 de setembro de 2013
a onda mais longa da Europa...
... O nosso país, Portugal - cujos números do Turismo são escassos,... - teria na verdade condições para ser o melhor país do Surf na Europa... , Portugal tem na Nazaré a Onda Mais Alta da Europa..., em Peniche a Onda Mais Tubular da Europa... e na Figueira da Foz (Buarcos) a Onda mais Longa da Europa...
Deveria sempre ter sido óbvio que estas realidades deveriam ter sido tidas em conta, e articuladas entre si...
Em rede... Planeadamente, e em complementaridade, e colaboaração coordenada, nos aspectos turísticos e culturais....
Alfredo Pinheiro Marques @ A Voz da Figueira 28.8.2013
colher sem semear
Ouve-se por aí que na Figueira o surf não dá. Diz-se que surf é em Peniche e o McNamara só veio à Nazaré confirmar a excepção da regra. Mas aqui é que não, por causa do vento ou da areia, e se não for por isso há-de ser do cu ou até mesmo das calças. Curioso é que continuamos a ser nós, os Figueirenses, os primeiros a desvalorizar o que nos compete proteger... Não, não é assim que se constrói o futuro. O desenvolvimento não cai do céu nem vem do mar, constrói-se com trabalho, com a determinação e a orientação de gente capaz. Está de parabéns o António José Correia, Presidente da Câmara de Peniche, que continua a fazer pela sua terra e pelo nosso mar. Mal continuam os políticos daqui que continuam sem conseguir inscrever o nosso património neste futuro. Aqui na Figueira, onde o mar é fértil para o surf, quando é que vão começar a semear?
sexta-feira, 20 de setembro de 2013
autárquicas 2013 @ CIDADESURF
Miguel Almeida, candidato à Câmara pela coligação Somos Figueira, com determinação para tirar a areia da praia da claridade... nem que tenha que ser à pazada!

Catarina Martins, coordenadora nacional do BE, no Molhe Sul_ Link RTP.
José Esteves, candidato à Junta de Freguesia de Buarcos pelo PS, no Cabo Mondego.

António Baião, candidato à Câmara pela CDU, na praia do Cabedelo
terça-feira, 17 de setembro de 2013
CIDADESURF @ tv ARTE
Notícia do Diário de Coimbra 17/09/2013, vídeo CEMAR.
Interessante confronto com Sérgio Barroso (POOC_OMG) que reitera a viabilidade do BYPASS como sistema alternativo, ainda que não manifeste qualquer intenção da sua inclusão nos cenários de protecção costeira. Ficamos na mesma, reféns das boas intenções...
Interessante confronto com Sérgio Barroso (POOC_OMG) que reitera a viabilidade do BYPASS como sistema alternativo, ainda que não manifeste qualquer intenção da sua inclusão nos cenários de protecção costeira. Ficamos na mesma, reféns das boas intenções...
sexta-feira, 30 de agosto de 2013
sábado, 24 de agosto de 2013
...a onda mais comprida
"A nossa costa não é uniforme. Se na Nazaré existe a maior onda para o surfe, que é uma das suas características distintivas, na Figueira da Foz existe a onda mais comprida"
Contra-Almirante António Silva Ribeiro, Director do Instituto Hidrográfico.

Eurico Gonçalves, Miguel Figueira, Alfredo Pinheiro Marques e António Silva Ribeiro na apresentação pública do programa Qual é a tua Onda? no CEMAR. Eurico Gonçalves e Miguel Figueira integram desde 2013 o Conselho Consultivo e Científico do CEMAR, do qual também faz parte o Contra-Almirante António Silva Ribeiro.
quinta-feira, 22 de agosto de 2013
quinta-feira, 15 de agosto de 2013
ideias esquecidas não fazem cidade
Quando forem removidos os outdoors montados para tentar resgatar a proposta vencedora do Concurso da Praia, não voltará esta novamente a ser vencida pelo esquecimento? Será vencedora uma ideia que assim se perde? Ou será este o seu destino, quando não se lhe reconhece a capacidade mobilizadora que se exige das ideias que fazem cidade.
Contrasta, por outro lado, o entusiasmo e a visibilidade da proposta que está na base da campanha O MAR À CIDADE, que interpela e mobiliza a cidadania. Capta o seu desejo e manifesta-se na praça pública, como se espera que possa e deva acontecer numa sociedade livre, inclusiva e aberta. Desde o início de 2012 que sabemos quem venceu o concurso, hoje não temos dúvidas de quem ganhou a cidade, mas sobretudo do que a cidade ganhou.
segunda-feira, 12 de agosto de 2013
o rei vai nu
Fomos ao Concurso Público de Concepção (Ideias) para a Requalificação e Reordenamento da Praia e Frente de Mar da Figueira da Foz e Buarcos para dizer: o rei vai nu... E mesmo a desafiar os termos de referência que encerravam uma ideia pré-feita para o lugar, fomos distinguidos com duas propostas. Explicámos que o conceito de sustentabilidade não pode ser invocado sem aferir a consequência que a retenção da areia a norte faz ao sul, e que é o mar o principal elemento natural naquele lugar. Explicámos, e temos insistido, que renaturalizar este lugar obriga à devolução da areia ao mar. Aprofundámos o conhecimento nestes domínios da dinâmica sedimentar e expusemos soluções para o reequilíbrio dos sistemas costeiros, a norte e a sul do Mondego. Defendemos e continuamos a defender o regresso do MAR À CIDADE num processo de transformação dinâmico do território que integra o mar como solução, contrariando o paradigma vigente que insiste em lhe virar as costas. Porque é que o fizemos? Porque alguém tinha que o fazer e coube-nos a nós assumir essa responsabilidade, pelo conhecimento que temos com largos anos de experiência de mar.
É natural que o gabinete de arquitectos de Aveiro, como a maior parte se não a totalidade dos concorrentes, tenha representado mal a praia. Falharam porque acreditam que a vontade do homem adornada pelo virtuosismo do arquitecto pode vencer o mar. E acreditam nisso porque não o conhecem. A imagem produzida pelo gabinete de arquitectos de Aveiro torna manifesto esse erro, porque a praia representada é a que se estabilizou antes do prolongamento dos molhes do Porto Comercial e não aquela que temos hoje, ou menos ainda a que teremos no futuro quando for atingido o limite da saturação. O imenso outdoor, deliberadamente instalado à frente da praia que ainda não parou de crescer, já não consegue esconder a verdadeira dimensão desta calamidade... segue nu, o rei.
domingo, 4 de agosto de 2013
sábado, 3 de agosto de 2013
quinta-feira, 25 de julho de 2013
A VOZ DA FIGUEIRA em 24 de Julho


Miguel Figueira, Graeme Mcllwain e Eurico Gonçalves na Secretário de Estado do Mar onde reuniram com o Dr. Manuel Pinto de Abreu e responsáveis da Agência Portuguesa do Ambiente.
... da reunião com a Comunidade Portuária saímos com a convicção de que já não há equívocos quanto às nossas intenções, abrindo-se todas as possibilidades à incorporação dos nossos contributos. Também com a Arte-Xávega, que hoje luta por uma excepção à lei que enquadre devidamente esta forma ancestral de relacionamento com o mar, encontrámos grandes afinidades, já que é com esta gente que mais nos identificamos, sendo certo que nós, como eles, encaramos o mar de frente e dependemos da qualidade das ondas, não usamos o porto, mas sentimos bem o seu impacto. Do Dr Manuel Pinto de Abreu continuamos com a melhor impressão, promoveu um encontro que julgamos que terá sido extremamente esclarecedor, na medida em que possibilitou o frente-a-frente dos especialistas da APA com Graeme Mcllwain dissipando toda e qualquer dúvida sobre a tecnologia do BYPASS. Aproveitámos para manifestar o nosso descontentamento no que concerne à revisão do POOC e deixámos a provocação da possibilidade de utilização do depósito de areia em que se transformou a praia da claridade numa solução integrada que viabilize a sustentabilidade da instalação do sistema de BYPASS. Simplificando, avançámos com o sacrilégio da possibilidade de comercialização da areia. Reiterámos a provocação na Prova Oral da Antena 3, onde invocámos a Constituição da República Portuguesa em defesa da nossa posição face à acusação de promoção de eventual ilegalidade que, a verificar-se, não deveria ser motivo de espanto... afinal trata-se de um movimento cívico que procura uma mudança de paradigma. O melhor presságio desta agenda é que não temos nenhum compromisso em integrar qualquer grupo de trabalho ou ficar à espera de supostas comissões de acompanhamento, resposta institucional frequentemente usada para que nada se faça. Estamos portanto optimistas. Expectantes com a possibilidade do fim deste percurso cívico que terminará no dia da reposição da deriva litoral.
DIÁRIO DE COIMBRA em 23 de Julho

Na segunda visita do engenheiro australiano, Graeme Mcllwain, responsável pelo projecto do BYPASS do Tweed River, sistema que defendemos para a foz do Mondego, reunimos na Figueira da Foz com a Comunidade Portuária e no Centro de Estudos do Mar com a Associação Portuguesa de Pesca de Arte-Xávega. Em Lisboa reunimos com o Dr. Manuel Pinto de Abreu, Secretário de Estado do Mar, e responsáveis da Agência Portuguesa do Ambiente.
sexta-feira, 19 de julho de 2013
CIDADESURF passa na Prova Oral


Link do programa aqui.
terça-feira, 16 de julho de 2013
segunda-feira, 15 de julho de 2013
domingo, 14 de julho de 2013
quarta-feira, 10 de julho de 2013
desnorte
Referências aos antípodas promovem desnorte na decisão da autarquia sobre o areal da praia _ artigo completo em A Voz da Figueira de 10 de Julho.
... Na documentação de apoio à decisão tomada pela Câmara encontra-se ainda informação sobre o programa Beachcare (projecto australiano de voluntariado para cuidado das praias), promovido pela Griffith Centre for Coastal Management, instituição australiana que conhecemos bem e com quem temos mantido, desde 2011, contactos regulares, depois de termos sido convidados para ali proferir a conferência do projecto CIDADESURF, na sequência da vitória no Movimento Milénio. Dirigido à população, o objectivo do programa Beachcare prende-se com a consolidação das dunas, remoção de ervas intrusivas, recolha selectiva de lixo... na óptica do que Cyril Simeone defende para a nossa praia da claridade. Acontece que, na nossa deslocação à Austrália, visitámos os lugares descritos no programa Beachcare, e não temos qualquer dúvida que deveríamos seguir integralmente o exemplo dos antípodas. Integralmente, com as necessárias adaptações... porque no outro lado do mundo a deriva litoral funciona em sentido contrário. Que quer isto dizer? Quer dizer que os estudos referidos reportariam, para o nosso contexto, a intervenções a sul do Mondego e não a norte...
terça-feira, 9 de julho de 2013
segunda-feira, 8 de julho de 2013
quarta-feira, 3 de julho de 2013
sábado, 22 de junho de 2013
sexta-feira, 21 de junho de 2013
a pulga da areia e o camarão da costa
Há algum tempo que nos temos dedicado a esta reflexão e à defesa da REGENERAÇÃO NATURAL DO ECOSSISTEMA da praia da claridade. O problema é que o sistema natural ali a recuperar não é o dunar, mas sim o marítimo. Atentado maior do que ignorar esta verdade, bem conhecida de todos os Figueirenses e da nossa memória colectiva, a Figueira rainha das praias, é invocar razões de natureza pedagógica na área ambiental para prosseguir com o maior atentando ecológico na principal frente da cidade, cujo impacto a sul do Mondego também tem efeitos devastadores. Aos especialistas que têm apoiado o executivo nesta matéria deixamos duas perguntas: naquele lugar, a vegetação autóctone serão as espécies vegetais que defendem ou as algas que não conseguimos preservar? Se concordam que para verificar da sustentabilidade da nossa acção temos que conseguir entregar aos nossos netos aquilo que recebemos dos nossos avós, porque é que não fazem o trabalho que tem que ser feito e começam a pensar em DEVOLVER O MAR À CIDADE? Não nos choca a vegetação da antepraia na Murtinheira ou depois da Gala, mas nunca aqui na frente da cidade-praia, porque atenta contra a sua principal diferença, traindo o seu passado e comprometendo o seu futuro.
Concordamos que «não faz sentido manter à força todo o areal como um areal de praia». Não concordamos é com a solução da suposta renaturalização, que atenta contra o principal elemento natural da nossa frente urbana: o mar. Não concordamos com a argumentação do Sr. Vereador António Tavares escudada na resposta dos arquitectos a um concurso de ideias que deliberadamente pedia essa solução, nem tampouco com a forma propagandística que usam para justificar o injustificável: que nada irão fazer... Nós concorremos contra os termos de referência daquele concurso e o júri teve a coragem de nos distinguir. Nós denunciámos o atentado ecológico na frente urbana da cidade e apontámos um caminho alternativo. Nós defendemos a instalação de um sistema de BYPASS e vamos continuar esta luta, porque não aceitamos que nos continuem a mandar areia para os olhos. Não queremos saber da pulga da areia, queremos o camarão da costa!
terça-feira, 18 de junho de 2013
movimento cívico

João Figueira da Silva Júnior 1934-2013
terça-feira, 11 de junho de 2013
OS X Buarcos
A exploração da imagem do surf pela Apple já não é novidade. Desde há algum tempo e com um destaque crescente que vemos o gigante californiano a usar imagens de surf para promover os seus produtos, como no lançamento do mini iPad ou para ilustrar o recente écran retina... Até aqui nada de novo. O que é realmente notícia é o facto do surf já não aparecer como mera ilustração, emprestando agora o nome ao produto, e mais importante ainda, saltando da imagem de surf generalista para a especificidade local da onda: neste caso com a onda californiana a romper com a longa tradição dos famosos felinos da marca, sucedendo o OS X Mavericks ao OS X Mountain Lion. No novo desktop já não vamos ter por defeito uma galáxia distante, mas a onda californiana que também já é do nosso João de Macedo. São boas notícias estas, que verdadeiramente valorizam as ondas como património colectivo e que os poderes públicos teimam ignorar. Mavericks passou a ser, desde o dia do lançamento do mais recente sistema operativo da Apple, a onda mais valiosa do planeta. Tornou-se a mais conhecida e, por esse facto, é certamente a que está mais bem protegida.
Mavericks figura entre as maiores ondas do mundo. Oxalá a Apple continue neste caminho e talvez, quem sabe, um dia opte pelas ondas mais compridas e possamos ter um sistema operativo OS X Buarcos.
sábado, 8 de junho de 2013
de oeste para o west

Imagem Turismo de Portugal em www.visitportugal.com
A Lei 33/2013 de 16 de Maio redefine as delimitações das áreas regionais de turismo de Portugal continental. O Centro irá crescer, passando a ser constituído por cerca de 100 municípios, alargando para sul o seu território até à região do Oeste. Esta integração territorial concentrará mais surf na mesma entidade regional: juntando a onda mais tubular da Europa em Peniche e a maior na Nazaré à mais comprida na Figueira da Foz. O sucesso do surf reconhecido ao Oeste pode agora, com o novo enquadramento regional, contribuir para que a nova região de turismo caminhe na direcção de uma promoção mais forte e articulada. A nossa expectativa é que se possa continuar na direcção de uma integração ainda mais ampla, trocando o Oeste nacional pelo West europeu, reforçando o posicionamento do país que deu à Europa a sua primeira reserva de surf. Aqui, que somos líderes, conseguiremos reivindicar a frente atlântica ou vamos continuar a deixar que a competição das regiões pelo surf nos mantenha na cauda da Europa?
sexta-feira, 7 de junho de 2013
entrevista no café nicola
O arquitecto Miguel Figueira foi ao Café Nicola para uma conversa sobre o mar, as ondas e o surf mas também sobre a relação dos poderes públicos, locais e nacionais com as ideias e projectos dos movimentos de cidadania. Sem papas na língua!
sábado, 1 de junho de 2013
valor da areia
Um estudo francês destaca a areia e os inertes granulados como o terceiro recurso mais usado em todo o mundo, logo a seguir ao ar e à àgua. Identifica diversas aplicações do seu uso quotidiano e mede o consumo no campo da construção. Explica que 2/3 das construções do planeta são em betão armado e 2/3 deste é contituido por areia, destacando ainda o consumo voraz nas infra-estruturas rodoviárias. Só nas obras públicas os franceses gastam 300 milhões de toneladas, o que empurra o consumo total na construção, por habitante, para as 7 toneladas por ano.
Nós por cá há muito que chamamos a atenção do valor da areia na defesa da orla costeira. Já percebemos que a falta dela, só entre a Figueira da Foz e a Nazaré, nos empurra para uma despesa de 5 milhões por ano - 50 milhões em 10 anos segundo o cenário 3 do POOC-OMG. Aquilo que nos surpreende é que mesmo na actual conjuntura económica não se questione o valor dos milhões de toneladas retidas na praia da claridade - o maior depósito de areia da nossa costa.
Ainda que entre nós queiram continuar a desvalorizar a areia, então que se fale com os alemães para que estes nos deixem vender a areia aos franceses, para assim podermos contratar os australianos e avançar com a instalação de um BYPASS que nos ajude a proteger a costa portuguesa. Se não a quiserem vender tanto melhor, mas que não deixem de a usar onde faz falta. Uma coisa é certa: mais tarde ou mais cedo vão ter que tirar a cabeça da areia, porque esse é um luxo que vão deixar de poder pagar.
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