sábado, 26 de maio de 2012
segunda-feira, 21 de maio de 2012
VIAGEM AO OUTRO LADO DO MUNDO @FIGUEIRA TV
À conversa com Joaquim Gil 09/04/2012 no Casino da Figueira da Foz
sábado, 19 de maio de 2012
quinta-feira, 17 de maio de 2012
terça-feira, 8 de maio de 2012
quarta-feira, 2 de maio de 2012
Praia da Figueira da Foz cresce 40 metros por ano...
A praia da Figueira da Foz, o maior areal urbano do país, está a crescer, em média, 40 metros por ano, devido ao prolongamento do molhe norte do rio Mondego, afirma um investigador do movimento das areias.
JOSE Nunes André, geógrafo e investigador universitário, tem vindo a monitorizar a acumulação de sedimentos através de três perfis transversais, elaborados numa faixa de dois quilómetros de comprimento no areal entre a Figueira da Foz e Buarcos.
"Tem dado uma média de 40 metros ao ano de crescimento da praia. E a sul [dos molhes do porto] temos o reverso da medalha, as praias estão a recuar assustadoramente. As praias da Cova Gala e da Leirosa recuaram 15 metros num ano", disse à agência Lusa José André.
De acordo com o investigador, o ritmo de crescimento do areal da Figueira da Foz é, atualmente, superior ao verificado aquando da construção original do molhe norte, nos anos 60 do século passado.
A praia, explicou, cresceu cerca de 440 metros até à década de 1980 e, a partir daí, nos últimos 30 anos, a acumulação de sedimentos reduziu de intensidade e praticamente estabilizou.
No entanto, com a obra de prolongamento do molhe - concluída no verão de 2010 -, o areal voltou a crescer e, atualmente, apresenta 580 metros de largura máxima entre a marginal e a orla marítima, segundo as medições feitas por José André.
Este geógrafo recordou que, por ocasião da obra, o período estimado de crescimento do areal foi estabelecido em 12 anos. Segundo os dados de que dispõe, e a manterem-se os valores observados, o prolongamento da praia vai ocorrer "apenas em seis, sete anos, até que as areias contornem o molhe", disse.
O crescimento da praia em largura representa ainda, segundo o geógrafo, uma acumulação anual de 290 mil metros cúbicos de areia na faixa estudada, o equivalente a 290 mil toneladas.
Se a norte do Mondego a areia acumula, a erosão cresce nas praias a sul.
Na Leirosa, no extremo do concelho da Figueira da Foz, as autoridades construíram, no final de 2011, uma duna artificial para proteger um bairro habitacional do avanço do mar, com areia retirada a norte de um pequeno esporão ali existente, procedimento que merece críticas do investigador.
"Interrompeu-se a alimentação a sul. Nunca era de tirarem a areia a norte do esporão, porque ela estava já a passar naturalmente para sul, tinham era de se ir buscá-la onde ela se acumula e não faz falta, na praia a norte do rio Mondego", argumentou.
Embora admita que os efeitos "mais gravosos" da obra do molhe norte se verifiquem até à praia da Osso da Baleia (Pombal), a erosão também afeta as praias de Vieira de Leiria e São Pedro de Muel.
"Em São Pedro, este verão, as pessoas ficavam sentadas em cima das rochas porque não havia areia. E a praia da Vieira também está numa situação de perigo. Formou-se um degrau erosivo por défice de areia com três, quatro metros [de altura] no final do verão", indicou.
Diário Digital com Lusa
http://covagala.blogspot.pt/2012/03/praia-da-figueira-da-foz-cresce-40.html
VIAGEM AO OUTRO LADO DO MUNDO 3
PROJETO VENCEDOR DO MOVIMENTO MILÉNIO 2011NO OUTRO LADO DO MUNDO
«CIDADESURF» FIGUEIRENSE CONSIDERADA
“UM EXEMPLO DE REFLEXÃO”
Depois de vencerem, em 2011, a categoria Cidades do MovimentoMilénio, com o projeto «CIDADESURF», Miguel Figueira, Eurico Gonçalves, Bruno Marques e João Batata viajaram até ao outro lado do mundo. Partilhar experiências, conhecimentos e dar a conhecer o projeto com o carimbo figueirense foram alguns dos objetivos desta viagem, apoiada pelo Movimento Milénio. E foi do outro lado do mundo que Miguel Figueira recebeu a notícia de “mais uma vitória”: duas menções honrosas no «Concurso Público de Conceção de Ideias para a Requalificação e Reordenamento da Praia e
Frente de Mar da Figueira da Foz e Buarcos».
“Porque a proposta vencedora defende o recurso a um bypass como no da baía de Coolangata (Austrália), e no âmbito do Movimento Cívico SOS Cabedelo que esteve na base da participação no MovimentoMilénio e é mais abrangente, centrando-se em torno do papel do surf e do mar como vetores de transformação dos territórios, a visita ao continente do surf tornava-se obrigatória”, explicou Eurico Gonçalves.
Assim, e ao longo de quase dois meses, quatro dos subscritores da «CIDADESURF» visitaram Macau, Hong Kong, Bali e Austrália. “Quisemos conhecer de perto projetos de desenvolvimento local, estabelecer contatos com os agentes desses desenvolvimentos e criar uma rede de conhecimento para o aprofundamento da nossa reflexão”, disse Eurico Gonçalves.
Para além de serem recebidos pelo presidente da Associação dos Arquitetos de Macau, Rui Leão, os quatros viajantes deram a conhecer a «CIDADESURF» na Televisão de Macau (TDM) e, já na Austrália, foram conhecer de perto o bypass de Coolangata. “Devíamos participar numa conferência internacional e acabamos por participar em três”, observou Miguel Figueira a O Figueirense, realçando “a disponibilidade
demonstrada por investigadores da Universidade de Griffith (Austrália) para colaborar no processo da Figueira da Foz” da «Cidade Surf».
O FECHAR DE UM CICLO
Para Miguel Figueira um dos (muitos) pontos positivos desta viagem passou por perceber que “o problema figueirense não é único”. “Mesmo na Austrália, onde há outra força da modalidade (surf), também existem problemas. Ficámos ligados a uma rede internacional de pessoas que estudam, procuram informações e soluções para os seus processos, estes tão idênticos aos nossos”, observou o arquiteto Miguel Figueira. Do outro lado do mundo, o projeto figueirense “foi destacado como um exemplo de reflexão – um case study –, porque parte do surf mas propõe-se fazer uma reflexão mais alargada à cidade”, destacou, ou seja, os dois projetos que arrecadaram uma Menção Honrosa no concurso público
(ver caixa). “Saímos de Portugal com a ideia de que encontraríamos respostas para algumas das nossas questões: podemos verificar que fantasmas que pairavam à volta do tal bypass não existiam. É um processo e um mecanismo simples, dispendioso, mas não é nenhum quebra-cabeças.
Esta viagem foi o fechar de um ciclo”, sublinhou Eurico Silva a O Figueirense.
De realçar que esta viagem “não teve qualquer apoio monetário da autarquia figueirense, nem de qualquer outra entidade pública”, explicou. Aprender, conhecer, partilhar e trocar experiências foram objetivos que,
na hora de partir, falaram mais alto. “A troca do conforto de cinco noites num bom hotel, conforme regulamento do Movimento Milénio, por um mês de autocaravana revelou-se na opção acertada”, garantiu Eurico Gonçalves.
VIAGEM AO OUTRO LADO DO MUNDO
O prémio MOVIMENTOMILÉNIO atribuído ao projecto CIDADESURF apoiou a viagem, à Austrália, de quatro dos seus subscritores: Miguel Figueira, Eurico Gonçalves, Bruno Leonel Marques e Joao Batata. O compromisso com o MOVIMENTOMILÉNIO para uma conferência internacional criou a oportunidade para ir até ao outro lado do mundo fechar mais um ciclo na participação da cidadania.
Porque a proposta vencedora defende o recurso a um bypass como o da baía de Coolangata, na Austrália, e o âmbito do movimento cívico por detrás da participação no MovimentoMilénio é mais abrangente, centrando-se em torno do papel do surf e do mar como vectores de transformação do(s) território(s), a visita ao continente do surf tornava-se obrigatória...
À vitória do Movimento Milénio juntaram-se duas Menções Honrosas do Concurso Público de Concepção (Ideias) para a Requalificação e Reordenamento da Praia e Frente de Mar da Figueira da Foz e Buarcos. A notícia recebida de madrugada nos antípodas foi celebrada on-line com a Figueira da Foz.
Para além de várias conferências na Austrália, mas também a caminho por HongKong e de regresso por Bali, quisemos aproveitar esta viagem para conhecer de perto aqueles processos de desenvolvimento local, estabelecer contacto com os agentes dessa transformação e criar uma rede de conhecimento para o aprofundamento da nossa reflexão, com o objectivo da sustentação das nossas propostas e da informação do nosso processo de participação cívica.
Em Macau fomos recebidos pelo Arq. Rui Leão, da Associação dos Arquitectos de Macau AAM e fomos notícia no telejornal da oito. Fomos a Coolangata para ver de perto o bypass e ouvir deKevin FiIler, responsável operacional pelo bypass de Coolangata: this is not rocket engineering...
Com a preciosa ajuda de Neil Lazarow fomos recebidos pelos investigadores Prof Rodger Tomlinson e Dan Ware do Smart Water Institute, departamento Coastal Managment da Universidade de Griffith, que demonstraram interesse e disponibilidade para colaborar no processo da Figueira da Foz.
Entre Sydney e a Gold Coast estivemos com algumas da figuras mais destacadas do mundo do surf: Peter Townend, Mark Richards, Wayne Rabbit Bartholomew, Wayne Deane, ex-campeões mundiais, ou Derek Hynd (Escritor), Peter 'Joli' Wilson (Fotógrafo), Steve Corn (Engenheiro responsavel pelo movimento Bring Back Kirra), todos cada vez mais envolvidos na defesa do surf e das ondas.
E ainda com destacadas figuras da indústria como Derek O'Neill CEO da Bilabong, John Nielsen(Gold Coast Surf Industry Taskforce), Stuart D'Arcy (Darcy Surfboards), Nev Hyman (Firewire), ou homens da área da formação, treino e alto rendimento como Eddie Valladares (Selecionador Australiano 5 x Campeão do Mundo ISA) e Beau Emerton (Oakley Team Manager).
Ainda na Gold Coast estivemos com a Her Excellency Penelope Wensley AC, Governor of Queensland e com Ron Clarke MBE na cerimónia de consagração da Gold Coast como Reserva Nacional de Surf da Austrália...
Subimos até à Sunshine Coast receber de Tom Wegener uma belly board em madeira dedicada ao projecto CIDADESURF. Em Bali reunimos com Tipi Jabrik (Go Surfing Asia) e surfamos algumas das melhores ondas do planeta.
A nossa viagem não teve qualquer apoio monetário da Camara Municipal da Figueira da Foz, nem de qualquer outra entidade pública. A troca do conforto de cinco noites num bom hotel, conforme regulamento do MovimentoMilénio, por um mês de autocaravana revelou-se na opção acertada.
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