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sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Figueira com surf no top 10

"... muitos dos turistas que passam por este hostel escolhem a Figueira pelo surf..."


sábado, 24 de agosto de 2013

...a onda mais comprida

"A nossa costa não é uniforme. Se na Nazaré existe a maior onda para o surfe, que é uma das suas características distintivas, na Figueira da Foz existe a onda mais comprida"

Contra-Almirante António Silva Ribeiro, Director do Instituto Hidrográfico.


Eurico Gonçalves, Miguel Figueira, Alfredo Pinheiro Marques e António Silva Ribeiro na apresentação pública do programa Qual é a tua Onda? no CEMAR. Eurico Gonçalves e Miguel Figueira integram desde 2013 o Conselho Consultivo e Científico do CEMAR, do qual também faz parte o Contra-Almirante António Silva Ribeiro.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

qual é a tua onda ? @ CEMAR




























Link para as previões na área da Figueira da Foz aqui.



quinta-feira, 15 de agosto de 2013

ideias esquecidas não fazem cidade

Quando forem removidos os outdoors montados para tentar resgatar a proposta vencedora do Concurso da Praia, não voltará esta novamente a ser vencida pelo esquecimento? Será vencedora uma ideia que assim se perde? Ou será este o seu destino, quando não se lhe reconhece a capacidade mobilizadora que se exige das ideias que fazem cidade. 
Contrasta, por outro lado, o entusiasmo e a visibilidade da proposta que está na base da campanha O MAR À CIDADE, que interpela e mobiliza a cidadania. Capta o seu desejo e manifesta-se na praça pública, como se espera que possa e deva acontecer numa sociedade livre, inclusiva e aberta. Desde o início de 2012 que sabemos quem venceu o concurso, hoje não temos dúvidas de quem ganhou a cidade, mas sobretudo do que a cidade ganhou.









segunda-feira, 12 de agosto de 2013

o rei vai nu



Fomos ao Concurso Público de Concepção (Ideias) para a Requalificação e Reordenamento da Praia e Frente de Mar da Figueira da Foz e Buarcos para dizer: o rei vai nu... E mesmo a desafiar os termos de referência que encerravam uma ideia pré-feita para o lugar, fomos distinguidos com duas propostas. Explicámos que o conceito de sustentabilidade não pode ser invocado sem aferir a consequência que a retenção da areia a norte faz ao sul, e que é o mar o principal elemento natural naquele lugar. Explicámos, e temos insistido, que renaturalizar este lugar obriga à devolução da areia ao mar. Aprofundámos o conhecimento nestes domínios da dinâmica sedimentar e expusemos soluções para o reequilíbrio dos sistemas costeiros, a norte e a sul do Mondego. Defendemos e continuamos a defender o regresso do MAR À CIDADE num processo de transformação dinâmico do território que integra o mar como solução, contrariando o paradigma vigente que insiste em lhe virar as costas. Porque é que o fizemos? Porque alguém tinha que o fazer e coube-nos a nós assumir essa responsabilidade, pelo conhecimento que temos com largos anos de experiência de mar.
É natural que o gabinete de arquitectos de Aveiro, como a maior parte se não a totalidade dos concorrentes, tenha representado mal a praia. Falharam porque acreditam que a vontade do homem adornada pelo virtuosismo do arquitecto pode vencer o mar. E acreditam nisso porque não o conhecem. A imagem produzida pelo gabinete de arquitectos de Aveiro torna manifesto esse erro, porque a praia representada é a que se estabilizou antes do prolongamento dos molhes do Porto Comercial e não aquela que temos hoje, ou menos ainda a que teremos no futuro quando for atingido o limite da saturação. O imenso outdoor, deliberadamente instalado à frente da praia que ainda não parou de crescer, já não consegue esconder a verdadeira dimensão desta calamidade... segue nu, o rei.

domingo, 4 de agosto de 2013

Gabriel, o Pensador


sábado, 3 de agosto de 2013

on-line com Graeme Mcllawin




Beachcam aqui.
Surftotal aqui.

quinta-feira, 25 de julho de 2013

AS BEIRAS em 25 de Julho

Miguel Figueira, Graeme Mcllwain e Eurico Gonçalves.

A VOZ DA FIGUEIRA em 24 de Julho







































Miguel Figueira, Graeme Mcllwain e Eurico Gonçalves na Secretário de Estado do Mar onde reuniram com o Dr. Manuel Pinto de Abreu e responsáveis da Agência Portuguesa do Ambiente.

... da reunião com a Comunidade Portuária saímos com a convicção de que já não há equívocos quanto às nossas intenções, abrindo-se todas as possibilidades à incorporação dos nossos contributos. Também com a Arte-Xávega, que hoje luta por uma excepção à lei que enquadre devidamente esta forma ancestral de relacionamento com o mar, encontrámos grandes afinidades, já que é com esta gente que mais nos identificamos, sendo certo que nós, como eles, encaramos o mar de frente e dependemos da qualidade das ondas, não usamos o porto, mas sentimos bem o seu impacto. Do Dr Manuel Pinto de Abreu continuamos com a melhor impressão, promoveu um encontro que julgamos que terá sido extremamente esclarecedor, na medida em que possibilitou o frente-a-frente dos especialistas da APA com Graeme Mcllwain dissipando toda e qualquer dúvida sobre a tecnologia do BYPASS. Aproveitámos para manifestar o nosso descontentamento no que concerne à revisão do POOC e deixámos a provocação da possibilidade de utilização do depósito de areia em que se transformou a praia da claridade numa solução integrada que viabilize a sustentabilidade da instalação do sistema de BYPASS. Simplificando, avançámos com o sacrilégio da possibilidade de comercialização da areia. Reiterámos a provocação na Prova Oral da Antena 3, onde invocámos a Constituição da República Portuguesa em defesa da nossa posição face à acusação de promoção de eventual ilegalidade que, a verificar-se, não deveria ser motivo de espanto... afinal trata-se de um movimento cívico que procura uma mudança de paradigma. O melhor presságio desta agenda é que não temos nenhum compromisso em integrar qualquer grupo de trabalho ou ficar à espera de supostas comissões de acompanhamento, resposta institucional frequentemente usada para que nada se faça. Estamos portanto optimistas. Expectantes com a possibilidade do fim deste percurso cívico que terminará no dia da reposição da deriva litoral.

DIÁRIO DE COIMBRA em 23 de Julho


Na segunda visita do engenheiro australiano, Graeme Mcllwain, responsável pelo projecto do BYPASS do Tweed River, sistema que defendemos para a foz do Mondego, reunimos na Figueira da Foz com a Comunidade Portuária e no Centro de Estudos do Mar com a Associação Portuguesa de Pesca de Arte-Xávega. Em Lisboa reunimos com o Dr. Manuel Pinto de Abreu, Secretário de Estado do Mar, e responsáveis da Agência Portuguesa do Ambiente.

sexta-feira, 19 de julho de 2013

CIDADESURF passa na Prova Oral


Eurico Gonçalves, Fernando Alvim, Xana Alves e Miguel Figueira, RTP_Antena 3.
Link do programa aqui.

terça-feira, 16 de julho de 2013

this is not a summer campaign

 photo THIS-IS-NOT_GIF_zps9b4efe07.gif

segunda-feira, 15 de julho de 2013

domingo, 14 de julho de 2013

a voz da figueira


quarta-feira, 10 de julho de 2013

desnorte

Referências aos antípodas promovem desnorte na decisão da autarquia sobre o areal da praia _ artigo completo em A Voz da Figueira de 10 de Julho.

... Na documentação de apoio à decisão tomada pela Câmara encontra-se ainda informação sobre o programa Beachcare (projecto australiano de voluntariado para cuidado das praias), promovido pela Griffith Centre for Coastal Management, instituição australiana que conhecemos bem e com quem temos mantido, desde 2011, contactos regulares, depois de termos sido convidados para ali proferir a conferência do projecto CIDADESURF, na sequência da vitória no Movimento Milénio. Dirigido à população, o objectivo do programa Beachcare prende-se com a consolidação das dunas, remoção de ervas intrusivas, recolha selectiva de lixo... na óptica do que Cyril Simeone defende para a nossa praia da claridade. Acontece que, na nossa deslocação à Austrália, visitámos os lugares descritos no programa Beachcare, e não temos qualquer dúvida que deveríamos seguir integralmente o exemplo dos antípodas. Integralmente, com as necessárias adaptações... porque no outro lado do mundo a deriva litoral funciona em sentido contrário. Que quer isto dizer? Quer dizer que os estudos referidos reportariam, para o nosso contexto, a intervenções a sul do Mondego e não a norte... 

terça-feira, 9 de julho de 2013

jornal i

link aqui

segunda-feira, 8 de julho de 2013

quarta-feira, 3 de julho de 2013

no sunset


sábado, 22 de junho de 2013

É a vida Alvim! - TVI

Ver o programa da TVI aqui.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

a pulga da areia e o camarão da costa


Há algum tempo que nos temos dedicado a esta reflexão e à defesa da REGENERAÇÃO NATURAL DO ECOSSISTEMA da praia da claridade. O problema é que o sistema natural ali a recuperar não é o dunar, mas sim o marítimo. Atentado maior do que ignorar esta verdade, bem conhecida de todos os Figueirenses e da nossa memória colectiva, a Figueira rainha das praias, é invocar razões de natureza pedagógica na área ambiental para prosseguir com o maior atentando ecológico na principal frente da cidade, cujo impacto a sul do Mondego também tem efeitos devastadores. Aos especialistas que têm apoiado o executivo nesta matéria deixamos duas perguntas: naquele lugar, a vegetação autóctone serão as espécies vegetais que defendem ou as algas que não conseguimos preservar? Se concordam que para verificar da sustentabilidade da nossa acção temos que conseguir entregar aos nossos netos aquilo que recebemos dos nossos avós, porque é que não fazem o trabalho que tem que ser feito e começam a pensar em DEVOLVER O MAR À CIDADE? Não nos choca a vegetação da antepraia na Murtinheira ou depois da Gala, mas nunca aqui na frente da cidade-praia, porque atenta contra a sua principal diferença, traindo o seu passado e comprometendo o seu futuro. 
Concordamos que «não faz sentido manter à força todo o areal como um areal de praia». Não concordamos é com a solução da suposta renaturalização, que atenta contra o principal elemento natural da nossa frente urbana: o mar. Não concordamos com a argumentação do Sr. Vereador António Tavares escudada na resposta dos arquitectos a um concurso de ideias que deliberadamente pedia essa solução, nem tampouco com a forma propagandística que usam para justificar o injustificável: que nada irão fazer... Nós concorremos contra os termos de referência daquele concurso e o júri teve a coragem de nos distinguir. Nós denunciámos o atentado ecológico na frente urbana da cidade e apontámos um caminho alternativo. Nós defendemos a instalação de um sistema de BYPASS e vamos continuar esta luta, porque não aceitamos que nos continuem a mandar areia para os olhos. Não queremos saber da pulga da areia, queremos o camarão da costa!

terça-feira, 18 de junho de 2013

movimento cívico

Semear é preciso!... Com garra, determinação e trabalho..., na linha do que vai acontecendo desde a primeira hora. É como se fosse uma caçada: É perciso atirar... porque é a condição indispensável para apanhar caça. Esta é uma metáfora para enfatizar a questão vertente de um dever eminentemente cívico.

João Figueira da Silva Júnior 1934-2013

terça-feira, 11 de junho de 2013

OS X Buarcos


A exploração da imagem do surf pela Apple já não é novidade. Desde há algum tempo e com um destaque crescente que vemos o gigante californiano a usar imagens de surf para promover os seus produtos, como no lançamento do mini iPad ou para ilustrar o recente écran retina... Até aqui nada de novo. O que é realmente notícia é o facto do surf já não aparecer como mera ilustração, emprestando agora o nome ao produto, e mais importante ainda, saltando da imagem de surf generalista para a especificidade local da onda: neste caso com a onda californiana a romper com a longa tradição dos famosos felinos da marca, sucedendo o OS X Mavericks ao OS X Mountain Lion. No novo desktop já não vamos ter por defeito uma galáxia distante, mas a onda californiana que também já é do nosso João de Macedo. São boas notícias estas, que verdadeiramente valorizam as ondas como património colectivo e que os poderes públicos teimam ignorar. Mavericks passou a ser, desde o dia do lançamento do mais recente sistema operativo da Apple, a onda mais valiosa do planeta. Tornou-se a mais conhecida e, por esse facto, é certamente a que está mais bem protegida.
Mavericks figura entre as maiores ondas do mundo. Oxalá a Apple continue neste caminho e talvez, quem sabe, um dia opte pelas ondas mais compridas e possamos ter um sistema operativo OS X Buarcos.

sábado, 8 de junho de 2013

de oeste para o west


Imagem Turismo de Portugal em www.visitportugal.com

A Lei 33/2013 de 16 de Maio redefine as delimitações das áreas regionais de turismo de Portugal continental. O Centro irá crescer, passando a ser constituído por cerca de 100 municípios, alargando para sul o seu território até à região do Oeste. Esta integração territorial concentrará mais surf na mesma entidade regional: juntando a onda mais tubular da Europa em Peniche e a maior na Nazaré à mais comprida na Figueira da Foz. O sucesso do surf reconhecido ao Oeste pode agora, com o novo enquadramento regional, contribuir para que a nova região de turismo caminhe na direcção de uma promoção mais forte e articulada. A nossa expectativa é que se possa continuar na direcção de uma integração ainda mais ampla, trocando o Oeste nacional pelo West europeu, reforçando o posicionamento do país que deu à Europa a sua primeira reserva de surf. Aqui, que somos líderes, conseguiremos reivindicar a frente atlântica ou vamos continuar a deixar que a competição das regiões pelo surf nos mantenha na cauda da Europa?

sexta-feira, 7 de junho de 2013

entrevista no café nicola


O arquitecto Miguel Figueira foi ao Café Nicola para uma conversa sobre o mar, as ondas e o surf mas também sobre a relação dos poderes públicos, locais e nacionais com as ideias e projectos dos movimentos de cidadania. Sem papas na língua!

sábado, 1 de junho de 2013

valor da areia

Um estudo francês destaca a areia e os inertes granulados como o terceiro recurso mais usado em todo o mundo, logo a seguir ao ar e à àgua. Identifica diversas aplicações do seu uso quotidiano e mede o consumo no campo da construção. Explica que 2/3 das construções do planeta são em betão armado e 2/3 deste é contituido por areia, destacando ainda o consumo voraz nas infra-estruturas rodoviárias. Só nas obras públicas os franceses gastam 300 milhões de toneladas, o que empurra o consumo total na construção, por habitante, para as 7 toneladas por ano. 
Nós por cá há muito que chamamos a atenção do valor da areia na defesa da orla costeira. Já percebemos que a falta dela, só entre a Figueira da Foz e a Nazaré, nos empurra para uma despesa de 5 milhões por ano - 50 milhões em 10 anos segundo o cenário 3 do POOC-OMG. Aquilo que nos surpreende é que mesmo na actual conjuntura económica não se questione o valor dos milhões de toneladas retidas na praia da claridade - o maior depósito de areia da nossa costa.
Ainda que entre nós queiram continuar a desvalorizar a areia, então que se fale com os alemães para que estes nos deixem vender a areia aos franceses, para assim podermos contratar os australianos e avançar com a instalação de um BYPASS que nos ajude a proteger a costa portuguesa. Se não a quiserem vender tanto melhor, mas que não deixem de a usar onde faz falta. Uma coisa é certa: mais tarde ou mais cedo vão ter que tirar a cabeça da areia, porque esse é um luxo que vão deixar de poder pagar.

sand-wars



Video aqui.

quarta-feira, 29 de maio de 2013

BIOESFERA.RTP2




sábado, 25 de maio de 2013

areia na engrenagem


No início da semana fomos recebidos pelo Secretário de Estado do Mar, Manuel Pinto de Abreu, no Ministério do Mar, em Lisboa. Fomos lá partilhar a nossa reflexão sobre o papel do mar e do surf no desenvolvimento local, mas sobretudo fomos lá denunciar o paradigma vigente de protecção costeira, fundado numa leitura do território feita de costas voltadas ao mar. Fomos recebidos por um homem do mar, com um percurso reconhecido e um trabalho ímpar neste desiderato do regresso do país ao mar. 
Deixámos no Ministério do Mar um saco de areia da nossa praia da claridade e a esperança no empenho do Dr. Manuel Pinto de Abreu para nos ajudar a devolvê-la ao mar.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

o surf e a menina da Galp

Questionados sobre a não inclusão de outras ondas no nosso contributo para a Estratégia Nacional para o Mar, respondemos aqui com a menina da Galp.




Quem não se lembra da menina da Galp? Linda como a reserva da Ericeira, de peito frondoso como a onda da Nazaré, com as curvas dos supertubos de Peniche e a perna longa a lembrar a direita de Buarcos... Alguma vez nos trouxe gás a casa? Alguma vez? Uma coisa são todas as ondas que a nossa costa nos oferece, a outra é a afirmação do surf na economia do mar e a formação do produto surf no quadro global. No surf, como no gás, o que importa é a forma de inscrição no imaginário colectivo. Evidenciar os atributos das nossas melhores ondas pode muito bem ser a via mais sustentável para defender o surf e o mar.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

contributo à Estratégia Nacional para o Mar 2013-2020

Contributo endereçado à Participação no Processo de Consulta Pública da Estratégia Nacional para o Mar 2013-2020 (enm@dgpm.gov.pt). Aqui.  

Na Estratégia Nacional para o Mar (ENM) 2013-2020 o surf aparece entalado entre as suas principais ameaças: logo a seguir aos portos e mesmo antes das obras marítimas. Coincidência ou não, reflecte a realidade. Já na associação à náutica de recreio e aos cruzeiros de turismo, acreditamos que o desfasamento com a realidade seja bem mais nefasto à constituição do(s) produto(s). Conforme já tivemos oportunidade de esclarecer nos contributos ao Plano Estratégico Nacional do Turismo (PENT) julgamos que aqui se deveriam separar definitivamente as águas: náutica de recreio e surf são produtos completamente distintos. Esta falha denota desde logo a necessidade urgente de aprofundamento sobre as realidades em causa, sob pena de se vir a prestar um mau serviço a ambas. A relação do surf com o mar é directa, a partir da praia como na arte-xávega; a da náutica de recreio é indirecta, a partir de um ancoradouro protegido como nos transportes marítimos. Os primeiros procuram a rebentação, os outros fogem dela.

O surf passou de omisso a confuso no espaço de poucos anos na diversa documentação institucional. Não obstante o facto de também neste documento termos notado a ausência de qualquer referência aos mais de 800Km de costa no continente e de quase uma dúzia de ilhas capazes de garantir condições de surf em 365 dias por ano, é sobretudo na eleição dos factores de competitividade que julgamos poder contribuir para o aprofundamento da ENM. Supostamente por se querer centrar nos factores de competitividade no mercado global o PENT apenas destaca três locais: Ericeira, Peniche e Nazaré. O POOC-OMG vem assinalar a existência de locais de reconhecido interesse internacional para os desportos de ondas, incluindo a Figueira na shortlist que goza de algum consenso na comunidade do surf. A ENM aparentemente recua, distinguindo apenas o caso de Peniche. Um recuo a dois níveis: primeiro porque apenas dintingue um local, e segundo porque abandona o quadro de referência global para se limitar ao do país. Passando de palco de um dos mais importantes eventos de surf no mundo (PENT) a capital da onda (ENM).

Na perspectiva de uma desejável cordenação horizontal e da clarificação na óptica do produto surf, julgamos urgente a clarificação dos factores de competitividade, bem como do quadro de referência respectivo. Assim, avançamos com a proposta centrada na qualidade distintiva das ondas no quadro de referência da Europa, porque estamos do lado da dimensão do valor próprio, não deslocalizável nem porventura refêm de marcas ou eventos, concorrendo a partir do continente onde somos líderes. Desta forma, em vez da segunda reserva de surf no mundo, passamos a ter a primeira na Europa e conseguimos ainda reinvendicar com toda a legitimidade a onda mais tubular, a mais alta e a mais comprida... em 150 km de costa (Ericeira, Peniche, Nazaré e Figueira, respectivamente), alinhando com o conceito da diversidade concentrada (PENT), evitando também a competição das regiões pelo surf, que só pode resultar em prejuízo para o produto e para o recurso que sustenta a oferta, as ondas.

NOTA: Juntámos ao nosso contributo a fotografia do João Bracourt caso surja a opotunidade do surf poder ilustrar a capa em algum dos anexos.

destaque no sagres surf culture 2013




Destaque do projecto CIDADESURF_





















quarta-feira, 17 de abril de 2013

terça-feira, 16 de abril de 2013

segunda-feira, 15 de abril de 2013

@ Figueira TV 2013

 Figueira Tv aqui.

terça-feira, 2 de abril de 2013

desassoreamento vai avançar...

A notícia reporta-se ao desassoreamento do Rio Mondego em Coimbra e não ao da Praia da Claridade na Figueira da Foz, como gostaríamos. Mas há, ainda assim, motivos de regozijo: porque demonstra o valor da areia ao revelar que há interessados na sua compra, destacando a exemplaridade da intervenção que, por este facto, não tem custos para o erário público; e porque habilita uma autarquia, neste caso a Câmara Municipal de Coimbra, a assumir o papel de dono da obra avançando com esta intervenção da competência da administração central. Não obstante, colocam-se-nos duas questões: a primeira, de ordem prática, é a da legitimidade da venda da areia em Coimbra, que se não estivesse artificialmente ali retida estaria a ajudar a reposição natural das praias a sul do Mondego, cuja proteção nos irá custar muitos milhões; a segunda, de natureza mais prosaica, leva-nos a indagar porque razão não explora a Câmara Municipal da Figueira da Foz a mesma possibilidade de actuação concertada com a Sra. Ministra para usar a areia do norte para proteger o sul da erosão e devolver O MAR À CIDADE.

quarta-feira, 27 de março de 2013

stop the invasion @ Cabedelo


terça-feira, 26 de março de 2013

beachcam

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domingo, 24 de março de 2013

surftotal

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sábado, 23 de março de 2013

domingo, 17 de março de 2013

Miguel Amaral vs Steve Jobs

Não se trata naturalmente de um frente a frente sério, sendo certo que o segundo já não estará em condições de responder ao primeiro... Se o pudesse fazer, como CEO de uma empresa com uma facturação superior ao nosso PIB nacional, diria certamente que a recente campanha do mini iPad aproveita muito bem esta onda positiva em torno do surf para vender um produto que nem para andar na água serve. Independentemente das razões que invoca o Clube Náutico, que a nós não nos compete rebater, parece-nos que mais uma vez aqui se anda a confundir a beira da estrada com a estrada da beira... porque não será a dimensão desportiva aquela que aqui estará em causa. 

sexta-feira, 15 de março de 2013

segunda-feira, 11 de março de 2013